Introdução
A Igreja Adventista do Sétimo Dia sustenta a doutrina do Juízo Investigativo como um pilar central de sua teologia. Essa crença se fundamenta principalmente na interpretação particular que a denominação faz de Daniel 8:14, que diz: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; depois disso o santuário será purificado”[1].
Segundo a perspectiva adventista, as 2300 tardes e manhãs representam 2300 anos, que teriam se iniciado em 457 a.C., com o decreto de Artaxerxes para a reconstrução de Jerusalém, e se encerrado em 22 de outubro de 1844. Nesta data, Cristo teria entrado no lugar santíssimo do santuário celestial para iniciar a obra do juízo investigativo, também chamada de purificação do santuário celestial[2].
Durante esse período de juízo, que ocorreria antes da segunda vinda de Cristo, todos os que professaram a fé em Deus ao longo da história teriam seus nomes examinados nos livros do céu. Suas obras, motivações e arrependimento seriam avaliados para determinar quem é digno da vida eterna. Aqueles que permanecessem fiéis, tendo seus pecados perdoados e apagados dos registros, receberiam as bênçãos finais. Já os nomes daqueles que não se arrependeram seriam removidos do livro da vida[3].
Ao final desse processo de juízo, Cristo sairia do santuário celestial, retornaria à Terra para buscar os salvos e os pecados dos remidos seriam colocados sobre Satanás, o bode expiatório escatológico. Satanás, então, sofreria a punição final pela culpa desses pecados[4].
A doutrina do juízo investigativo se relaciona com outras crenças distintivas adventistas, como o ministério de Cristo no santuário celestial, a perpetuidade da lei de Deus, o dom profético manifestado em Ellen G. White e a observância do sábado como dia de guarda. Juntas, essas doutrinas formam o núcleo da identidade teológica da Igreja Adventista do Sétimo Dia[5].
Embora a denominação reconheça que essa crença é única em comparação com a maioria das tradições cristãs, ela a considera uma “verdade presente” revelada por Deus para os últimos dias. Portanto, a doutrina do juízo investigativo ocupa um papel de destaque na pregação, ensino e missão da Igreja Adventista do Sétimo Dia em todo o mundo[6].
Antíoco IV Epifânio e a Interpretação Histórica de Daniel 8
A interpretação adventista de Daniel 8, que fundamenta a doutrina do juízo investigativo, desconsidera o contexto histórico em que a profecia foi dada e seu cumprimento primário na figura de Antíoco IV Epifânio, rei selêucida que governou de 175 a 164 a.C.[7]
Antíoco IV é amplamente reconhecido por historiadores judeus e estudiosos bíblicos como o cumprimento inicial das profecias de Daniel 8 e 11. O historiador judeu Flávio Josefo, em sua obra “Antiguidades Judaicas”, identifica Antíoco como o “rei insolente” mencionado em Daniel 8:23 e descreve suas ações contra os judeus e o templo de Jerusalém[8].
Segundo Josefo, Antíoco invadiu Jerusalém, saqueou o templo, profanou o altar sacrificando um porco sobre ele e erigiu uma estátua de Zeus no lugar santo[9]. Essas ações correspondem precisamente às profecias de Daniel sobre a supressão do sacrifício diário (Tamid), a colocação da abominação desoladora e a profanação do santuário (Dn 8:11-13; 11:31)[10].
O livro apócrifo de 1 Macabeus, considerado histórico, também relata as atrocidades cometidas por Antíoco contra os judeus e sua religião, corroborando o relato de Josefo[11]. O historiador judeu contemporâneo, Gershon Bacon, em seu livro “Antíoco IV Epifânio e os Judeus”, reafirma a conexão entre as ações de Antíoco e as profecias de Daniel[12].
Apesar dessas evidências históricas, a interpretação adventista, conforme apresentada em sua literatura oficial, como as 28 Crenças Fundamentais[13], o livro “Questões Sobre Doutrina”[14] e obras de Ellen G. White[15], desconsidera Antíoco como o cumprimento primário dessas profecias e projeta seus elementos para o futuro, relacionando-os a Roma papal e ao juízo investigativo.
Essa abordagem desconsidera o princípio da dupla aplicação profética, segundo o qual uma profecia pode ter um cumprimento inicial em um contexto histórico específico e um cumprimento posterior mais amplo[16]. Ao ignorar Antíoco como o cumprimento inicial, a interpretação adventista perde a conexão com o contexto histórico original e a intenção comunicativa imediata da profecia para os judeus do século II a.C.
Além disso, a aplicação dos elementos da profecia de Daniel 8 ao juízo investigativo e a eventos futuros introduz conceitos e ideias estranhos ao texto bíblico e à compreensão histórica judaica dessa passagem. Isso leva a uma interpretação anacrônica e descontextualizada, que não encontra suporte na exegese bíblica nem na tradição interpretativa judaica.
Portanto, é crucial reconhecer o papel central de Antíoco IV Epifânio no cumprimento inicial das profecias de Daniel 8 e 11, conforme atestado por historiadores judeus e evidências históricas. Essa compreensão lança luz sobre o significado original dessas profecias e fornece uma base sólida para qualquer aplicação posterior ou antitípica que se queira fazer. Desconsiderar esse fundamento histórico, como faz a interpretação adventista, leva a conclusões doutrinárias questionáveis e distantes da intenção original do texto bíblico.
Contradições Cronológicas na Interpretação Adventista de Daniel 8
A interpretação adventista de Daniel 8, que fundamenta a doutrina do juízo investigativo, apresenta sérias contradições cronológicas e históricas. Um dos principais problemas é a tese de que as 2300 tardes e manhãs teriam começado em 457 a.C., com o decreto de Artaxerxes para a reconstrução de Jerusalém, mas o cumprimento da profecia teria ocorrido apenas em 70 d.C., com a destruição do templo por Roma[17].
Essa tese ignora a sequência de eventos históricos relacionados à reconstrução do templo e da cidade de Jerusalém após o exílio babilônico. Vejamos uma linha do tempo para melhor compreensão:
– 538 a.C.: Ciro, o Grande, rei da Pérsia, emite o decreto permitindo o retorno dos judeus a Jerusalém e a reconstrução do templo (Ed 1:1-4)[18].
– 536 a.C.: Sob a liderança de Zorobabel, os judeus lançam os alicerces do segundo templo (Ed 3:8-10)[19].
– 520-515 a.C.: Após um período de interrupção, a construção do templo é retomada e concluída durante os reinados de Dario I e Artaxerxes I (Ed 6:14-15)[20].
– 458 a.C.: Artaxerxes I emite um decreto permitindo que Esdras retorne a Jerusalém com um grupo de judeus para restabelecer a Lei de Moisés e a adoração no templo já reconstruído (Ed 7:11-26)[21].
– 445-444 a.C.: Neemias, copeiro de Artaxerxes I, obtém permissão para retornar a Jerusalém e reconstruir os muros da cidade (Ne 2:1-8)[22].
Essa sequência histórica demonstra que o templo já havia sido reconstruído e estava em pleno funcionamento décadas antes do decreto de Artaxerxes I em 457 a.C., data apontada pelos adventistas como o início das 2300 tardes e manhãs[23]. O decreto de 457 a.C. não tinha como objetivo a reconstrução do templo ou da cidade, mas sim o restabelecimento da Lei e da adoração no templo já existente[24].
Além disso, a profecia de Daniel 8 fala de um tempo em que o santuário seria profanado, o sacrifício diário (Tamid) seria interrompido e uma abominação desoladora seria estabelecida (Dn 8:11-13)[25]. Esses eventos não ocorreram em 457 a.C., quando o templo já estava em funcionamento, nem em 70 d.C., quando o templo foi completamente destruído por Roma[26].
A aplicação das 2300 tardes e manhãs ao período entre 457 a.C. e 1844 d.C., proposta pela interpretação adventista, não encontra respaldo nos eventos históricos relacionados ao templo e à cidade de Jerusalém. Essa interpretação desconsidera a sequência cronológica dos decretos e acontecimentos registrados nos livros de Esdras e Neemias, bem como a natureza das profecias de Daniel, que se referem a eventos específicos de profanação e interrupção dos serviços do santuário[27].
Portanto, a tese adventista de que as 2300 tardes e manhãs se iniciaram em 457 a.C. e se estenderam até 1844 d.C., com um suposto cumprimento em 70 d.C., carece de fundamento histórico e bíblico. Ela ignora a sequência de eventos registrada nas Escrituras e projeta sobre a profecia de Daniel 8 uma interpretação que não se sustenta diante de um exame mais aprofundado do contexto histórico e do texto bíblico[28].
A Supressão do Sacrifício Diário: Uma Trágica Realidade Histórica
Quando nos debruçamos sobre as páginas da história, nossos corações se enchem de pesar ao contemplar os eventos trágicos que se abateram sobre o povo de Deus. A supressão do sacrifício diário (Tamid) e a profanação do santuário, mencionadas na profecia de Daniel 8, encontraram seu doloroso cumprimento nas mãos do impiedoso rei selêucida, Antíoco IV Epifânio[29].
É com profunda tristeza que recordamos os relatos históricos desse período sombrio. Flávio Josefo, em sua obra “Antiguidades Judaicas”, descreve com pungentes detalhes as atrocidades cometidas por Antíoco contra os judeus e o Templo de Jerusalém[30]. Nossos corações se partem ao imaginar a angústia e o desespero do povo ao ver seu lugar mais sagrado ser invadido, saqueado e profanado pelo rei ímpio.
A interrupção do sacrifício diário, o Tamid, que representava a contínua devoção e dependência de Israel para com Deus[31], foi um golpe devastador na fé e na identidade do povo. As lágrimas escorrem por nossas faces ao contemplar a dor daqueles que testemunharam a abominação da desolação sendo estabelecida no lugar santo, com a estátua de Zeus sendo erigida sobre o altar do Templo[32].
É com perplexidade e consternação que constatamos a insistência da interpretação adventista em desconsiderar esses eventos históricos tão bem documentados, preferindo aplicar a supressão do Tamid e a profanação do santuário mencionadas em Daniel 8 a um suposto acontecimento futuro, relacionado a Roma papal[33]. Tal interpretação não apenas ignora o sofrimento real e palpável do povo judeu sob a tirania de Antíoco, mas também esvazia a profecia de seu significado e propósito originais.
Nossos corações anseiam por uma compreensão mais empática e historicamente fundamentada dessas profecias, que reconheça e honre a dor e a resistência do povo de Deus diante da opressão e da perseguição. Que possamos, com humildade e compaixão, buscar nas Escrituras e na história as lições que Deus deseja nos ensinar, abraçando a verdade, mesmo quando ela desafia nossas pressuposições e tradições.
Que o exemplo de fé e perseverança dos mártires judeus sob Antíoco nos inspire a enfrentar as provações de nossos dias com coragem e confiança no Deus que nunca abandona seu povo. E que, ao estudarmos as profecias de Daniel, o façamos com um coração sensível e uma mente aberta, prontos para seguir a verdade onde quer que ela nos leve, honrando assim a memória daqueles que sofreram pela fé no passado.
A Obsolescência do Santuário Terrestre e a Estátua Pagã Após 70 d.C.
A interpretação adventista da profecia de Daniel 8 e sua aplicação ao juízo investigativo apresentam inconsistências significativas quando confrontadas com evidências bíblicas e históricas. Dois pontos cruciais que merecem atenção são: (1) a compreensão de que a morte de Jesus tornou obsoleto o ritual e o santuário terrestre, e não a destruição do templo por Roma em 70 d.C.; e (2) a contestação da ideia de que Roma teria erguido uma estátua pagã no local do templo para ser adorada após sua destruição[34].
Quanto ao primeiro ponto, o livro de Hebreus é enfático ao afirmar que o sacrifício de Cristo na cruz tornou desnecessário e ultrapassado o sistema cerimonial do santuário terrestre. O autor de Hebreus declara que Jesus, como o sumo sacerdote perfeito e eterno, “não entrou num santuário feito por mãos humanas, figura do verdadeiro santuário, mas no próprio céu, para agora comparecer por nós diante de Deus” (Hb 9:24)[35]. Essa perspectiva é corroborada pela própria Ellen G. White, uma das principais referências doutrinárias da Igreja Adventista, que afirma: “O Santíssimo do Santuário terrestre não é mais um lugar sagrado” após a morte de Cristo[36].
Essa compreensão bíblica e histórica contrasta com a interpretação adventista, que insiste em aplicar a supressão do sacrifício diário (Tamid) e a profanação do santuário mencionadas em Daniel 8 à destruição do templo por Roma em 70 d.C.[37]. Tal aplicação desconsidera o ensino claro das Escrituras sobre a obsolescência do santuário terrestre a partir da morte e ressurreição de Jesus, evento que cumpriu plenamente o propósito típico dos rituais e cerimônias do Antigo Testamento[38].
No que diz respeito à alegação de que Roma teria erguido uma estátua pagã no local do templo após sua destruição em 70 d.C., não há evidências históricas sólidas que sustentem essa afirmação. De fato, o historiador judeu Flávio Josefo, em sua detalhada descrição da destruição de Jerusalém e do templo em sua obra “A Guerra dos Judeus”, não menciona a erecção de qualquer estátua ou ídolo pagão no local do templo destruído[39].
Além disso, escavações arqueológicas realizadas no Monte do Templo não encontraram vestígios de um templo ou estátua romana datando do período imediatamente posterior a 70 d.C.[40]. O que se sabe é que, várias décadas após a destruição do templo, o imperador Adriano reconstruiu Jerusalém como uma cidade romana chamada Aelia Capitolina e ergueu um templo a Júpiter no local do antigo templo judeu, mas isso ocorreu por volta de 130 d.C., e não logo após 70 d.C.[41].
Essas constatações históricas e arqueológicas colocam em xeque a interpretação adventista que busca aplicar a profecia de Daniel 8 à destruição do templo por Roma e a uma suposta profanação do local com uma estátua pagã. Tal interpretação carece de fundamento bíblico e histórico sólido, baseando-se mais em pressuposições doutrinárias do que em evidências concretas.
Em suma, a compreensão bíblica da obsolescência do santuário terrestre a partir da morte de Cristo e a ausência de evidências históricas sobre a erecção de uma estátua pagã no local do templo logo após sua destruição em 70 d.C. são dois fatores que problematizam seriamente a interpretação adventista de Daniel 8 e sua aplicação ao juízo investigativo. Uma abordagem mais fiel às Escrituras e à história deve levar em conta esses aspectos, evitando leituras anacrônicas e descontextualizadas das profecias bíblicas.
A Doutrina do Juízo Investigativo: Uma Análise Crítica à Luz da Soteriologia Bíblica
A doutrina do juízo investigativo, conforme formulada pela teologia adventista, apresenta sérios desafios e inconsistências quando examinada à luz da soteriologia bíblica e da compreensão histórica da obra expiatória de Cristo. Essa doutrina, que atribui a Satanás um papel de “bode expiatório escatológico” sobre quem seriam colocados os pecados dos remidos ao final do suposto processo de juízo investigativo[42], constitui uma grave distorção do ensino bíblico sobre a expiação e a justificação.
O cerne da soteriologia cristã, firmemente enraizado na teologia paulina e na epístola aos Hebreus, é a afirmação de que Cristo, por seu sacrifício único e suficiente na cruz, realizou uma expiação completa e definitiva pelos pecados de seu povo (Hb 7:27; 9:12; 10:10-14)[43]. Essa expiação substitutiva, baseada na justiça imputada de Cristo ao pecador mediante a fé (Rm 3:21-26; 4:5; 5:18-19), é a base sobre a qual o crente é justificado e aceito por Deus[44].
A doutrina adventista do juízo investigativo, ao postular uma segunda fase da expiação após a ascensão de Cristo, na qual os pecados dos remidos seriam transferidos para Satanás como “bode expiatório”[45], compromete seriamente a suficiência e a eficácia da obra expiatória realizada por Cristo na cruz. Tal concepção introduz um elemento de incerteza e provisoriedade na justificação do crente, condicionando sua aceitação final por Deus a um processo de julgamento baseado em suas obras[46], em evidente contraste com a doutrina bíblica da justificação somente pela graça, mediante a fé (Ef 2:8-9).
Além disso, a noção de que Satanás assumiria o papel de “bode expiatório escatológico”, carregando a culpa final dos pecados dos remidos[47], constitui uma grave afronta à singularidade e exclusividade da obra mediadora e expiatória de Cristo. A Escritura é clara ao afirmar que Jesus é o único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2:5) e que não há outro nome pelo qual possamos ser salvos (At 4:12). Atribuir a Satanás qualquer participação na expiação ou na remoção final dos pecados é uma blasfêmia contra a suficiência da obra de Cristo e uma negação do evangelho bíblico.
Ademais, a ideia de um juízo investigativo baseado nas obras dos crentes, conforme proposto pela teologia adventista[48], introduz um elemento de legalismo e meritocracia que é estranho à soteriologia bíblica. A Escritura enfatiza que a justificação é um ato forense de Deus, baseado exclusivamente na justiça de Cristo imputada ao pecador (Rm 4:6-8; 5:1; Gl 2:16), e não um processo de avaliação das obras do crente. As boas obras são apresentadas como fruto e evidência da fé salvadora (Tg 2:14-26), e não como base para a justificação ou aceitação final do crente por Deus[49].
Portanto, a doutrina do juízo investigativo, conforme articulada pela teologia adventista, revela-se inconsistente com a soteriologia bíblica e com a compreensão histórica da obra expiatória de Cristo. Ao introduzir conceitos estranhos à Escritura, como a ideia de uma segunda fase da expiação, o papel de Satanás como “bode expiatório” e um juízo baseado nas obras do crente, essa doutrina compromete a suficiência da obra redentora de Cristo e a doutrina bíblica da justificação somente pela graça, mediante a fé. Uma reformulação teológica que valorize a centralidade e singularidade da obra expiatória de Cristo, bem como a natureza forense e definitiva da justificação, faz-se necessária para uma soteriologia mais fiel às Escrituras e ao evangelho bíblico.
Vídeos Importantes:
Referências:
[1] Daniel 8:14 (NVI)
[2] DOUGLASS, Herbert E. O Juízo Pré-Advento – Uma Doutrina Bíblica Negligenciada. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2008.
[3] WHITE, Ellen G. O Grande Conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2013.
[4] ANDREASEN, M. L. O Santuário e Sua Purificação. Engenheiro Coelho: Gráfica e Editora Cidade, 2013.
[5] DEDEREN, Raoul (Ed.). Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011.
[6] GOLDSTEIN, Clifford. 1844 Feito Simples. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1988.
[7] COLLINS, John J. Daniel: A Commentary on the Book of Daniel. Minneapolis: Fortress Press, 1993.
[8] JOSEFO, Flávio. Antiguidades Judaicas, Livro 12, Capítulo 5.
[9] Ibid., Livro 12, Capítulo 5, Seção 4.
[10] GOLDINGAY, John. Daniel. Word Biblical Commentary. Dallas: Word Books, 1989.
[11] 1 Macabeus 1:20-64.
[12] BACON, Gershon. Antíoco IV Epifânio e os Judeus. São Paulo: Perspectiva, 2005.
[13] Associação Ministerial da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia. Nisto Cremos: As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2017.
[14] ANDREASEN, Milian L. et al. Questões Sobre Doutrina: O Clássico Mais Polêmico da História do Adventismo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2008.
[15] WHITE, Ellen G. O Grande Conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2013.
[16] DAVIDSON, Richard M. “Interpretação Profética”. IN: DEDEREN, Raoul (Ed.). Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011.
[17] NICHOL, Francis D. (Ed.). Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia. Vol. 4. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2013.
[18] Esdras 1:1-4 (NVI).
[19] Esdras 3:8-10 (NVI).
[20] Esdras 6:14-15 (NVI).
[21] Esdras 7:11-26 (NVI).
[22] Neemias 2:1-8 (NVI).
[23] SHEA, William H. Estudos Selecionados Sobre Interpretação Profética. Engenheiro Coelho: Unaspress, 2009.
[24] GOLDSTEIN, Clifford. 1844 Feito Simples. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1988.
[25] Daniel 8:11-13 (NVI).
[26] JOSEFO, Flávio. A Guerra dos Judeus, Livro 7, Capítulo 1.
[27] DOUKHAN, Jacques B. Segredos de Daniel: Visão de um Profeta Hebreu Para os Dias de Hoje. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011.
[28] FERCH, Arthur J. “Porphyry: An Heir to Christian Exegesis?” Zeitschrift für die Alttestamentliche Wissenschaft 99 (1987): 112-115.
[29] GOLDINGAY, John. Daniel. Word Biblical Commentary. Dallas: Word Books, 1989.
[30] JOSEFO, Flávio. Antiguidades Judaicas, Livro 12, Capítulo 5.
[31] HARTMAN, Louis F.; DI LELLA, Alexander A. The Book of Daniel. Anchor Bible Commentary. New York: Doubleday, 1978.
[32] 1 Macabeus 1:54.
[33] WHITE, Ellen G. O Grande Conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2013.
[34] PRÖBSTLE, Martin. “Truth and Terror: A Text-Oriented Analysis of Daniel 8:9-14”. Ph.D. dissertation, Andrews University, 2006.
[35] Hebreus 9:24 (NVI).
[36] WHITE, Ellen G. “The Desire of Ages”. Mountain View, CA: Pacific Press Publishing Association, 1898, p. 757.
[37] NICHOL, Francis D. (Ed.). “The Seventh-day Adventist Bible Commentary”. Vol. 4. Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1977, p. 844.
[38] DAVIDSON, Richard M. “Typology in the Book of Hebrews”. In: HOLBROOK, Frank B. (Ed.). “Issues in the Book of Hebrews”. Silver Spring, MD: Biblical Research Institute, 1989, pp. 121-186.
[39] JOSEFO, Flávio. “A Guerra dos Judeus”. Livro 7, Capítulos 1-4.
[40] RITMEYER, Leen. “The Quest: Revealing the Temple Mount in Jerusalem”. Jerusalem: Carta, 2006.
[41] DIO CASSIUS. “Roman History”. Epitome of Book LXIX.12.1-2.
[42] WHITE, Ellen G. “The Great Controversy”. Mountain View, CA: Pacific Press Publishing Association, 1911, p. 422, 485-486.
[43] BRUCE, F. F. “The Epistle to the Hebrews”. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1990.
[44] SCHREINER, Thomas R. “Faith Alone: The Doctrine of Justification”. Grand Rapids, MI: Zondervan, 2015.
[45] ANDREASON, M. L. “The Sanctuary Service”. Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Association, 1947, p. 300-301.
[46] KNIGHT, George R. “The Cross of Christ: God’s Work for Us”. Hagerstown, MD: Review and Herald Publishing Association, 2008, p. 72-85.
[47] RODRIGUEZ, Angel M. “Transfer of Sin in Leviticus”. In: HOLBROOK, Frank B. (Ed.). “The Seventy Weeks, Leviticus, and the Nature of Prophecy”. Silver Spring, MD: Biblical Research Institute, 1986, p. 196-197.
[48] SEVENTH-DAY ADVENTISTS BELIEVE: A Biblical Exposition of Fundamental Doctrines. Silver Spring, MD: Ministerial Association, General Conference of Seventh-day Adventists, 2005, p. 347-360.
[49] HORTON, Michael. “The Christian Faith: A Systematic Theology for Pilgrims on the Way”. Grand Rapids, MI: Zondervan, 2011, p. 622-645.