Introdução
O entendimento correto do papel ministerial de Jesus Cristo é fundamental para a fé cristã. Infelizmente, algumas interpretações teológicas, incluindo certos aspectos da teologia adventista do sétimo dia, podem não representar com precisão o ministério de Cristo conforme revelado nas Escrituras. Este artigo busca examinar o verdadeiro papel ministerial de Jesus à luz da Bíblia, com foco especial na epístola aos Hebreus.
O Sacerdócio de Cristo Segundo a Ordem de Melquisedeque
Um dos aspectos mais importantes do ministério de Cristo é seu sacerdócio eterno segundo a ordem de Melquisedeque. Este conceito é central para a compreensão do papel de Jesus como nosso sumo sacerdote celestial.
O autor de Hebreus declara: “Assim também Cristo não se glorificou a si mesmo para se tornar sumo sacerdote, mas aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Como também diz noutro lugar: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.” (Hebreus 5:5-6)[1]
Esta passagem estabelece claramente que o sacerdócio de Cristo não é baseado na linhagem levítica, mas em uma ordem divina e eterna. Isso é significativo porque demonstra a superioridade e a permanência do ministério sacerdotal de Jesus.
O sacerdócio de Melquisedeque, mencionado brevemente em Gênesis 14:18-20, serve como um tipo profético do sacerdócio de Cristo. Melquisedeque era tanto rei quanto sacerdote, prefigurando os papéis duais de Cristo. Além disso, a falta de genealogia registrada de Melquisedeque simboliza a natureza eterna do sacerdócio de Jesus.[2]
Esta ordem sacerdotal única enfatiza vários aspectos importantes do ministério de Cristo:
1. Eternidade: O sacerdócio de Cristo é eterno, não limitado pelo tempo ou sucessão humana.
2. Universalidade: Não sendo baseado em linhagem tribal, o sacerdócio de Cristo é para todas as nações.
3. Eficácia: Como sacerdote perfeito, Cristo oferece uma mediação perfeita entre Deus e a humanidade.
É crucial entender que este sacerdócio substitui completamente o sacerdócio levítico do Antigo Testamento. Como afirma Hebreus 7:12: “Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente ocorre também mudança de lei.”[3]
A Superioridade do Sacerdócio de Cristo
O autor de Hebreus dedica considerável atenção a demonstrar a superioridade do sacerdócio de Cristo sobre o sistema levítico. Esta comparação é vital para compreender por que o ministério de Jesus representa uma mudança fundamental na relação entre Deus e a humanidade.
Hebreus 7:23-25 declara: “E, na verdade, aqueles sacerdotes foram feitos em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer; mas este, porque permanece eternamente, tem o seu sacerdócio perpétuo. Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.”[4]
Esta passagem destaca várias vantagens cruciais do sacerdócio de Cristo:
1. Permanência: Ao contrário dos sacerdotes levíticos que morriam, o ministério de Cristo é eterno.
2. Eficácia: Cristo pode “salvar perfeitamente”, algo que o sistema levítico não podia fazer.
3. Acessibilidade: Jesus vive eternamente para interceder pelos crentes, proporcionando acesso contínuo a Deus.
Além disso, Hebreus 7:26-27 enfatiza a perfeição moral de Cristo: “Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inculpável, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime que os céus; que não necessita, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo.”[5]
Esta descrição contrasta fortemente com o sacerdócio levítico, que requeria sacrifícios contínuos devido à imperfeição tanto dos sacerdotes quanto das ofertas. Cristo, sendo sem pecado, ofereceu um sacrifício perfeito e final.
O Sacrifício Único e Suficiente de Cristo
Um aspecto fundamental do ministério sacerdotal de Jesus é seu sacrifício único e totalmente suficiente. Esta verdade é central para a compreensão da obra redentora de Cristo e tem implicações significativas para a prática cristã.
Hebreus 9:11-12 declara: “Mas Cristo, tendo vindo como sumo sacerdote dos bens já realizados, através do maior e mais perfeito tabernáculo (não feito por mãos, isto é, não desta criação), entrou uma vez por todas no Santo dos Santos, não pelo sangue de bodes e novilhos, mas pelo seu próprio sangue, tendo obtido uma redenção eterna.”[6]
Esta passagem enfatiza vários pontos cruciais:
1. A superioridade do tabernáculo celestial sobre o terreno.
2. A eficácia única do sangue de Cristo comparado aos sacrifícios animais.
3. A natureza definitiva e eterna da redenção obtida por Cristo.
O autor de Hebreus elabora ainda mais sobre a suficiência do sacrifício de Cristo em 10:11-14: “Todo sacerdote se apresenta dia após dia para realizar seus deveres religiosos; repetidas vezes oferece os mesmos sacrifícios, que nunca podem remover os pecados. Mas quando este sacerdote acabou de oferecer, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à direita de Deus. Daí em diante, ele está esperando até que os seus inimigos sejam colocados como estrado dos seus pés, pois por meio de um único sacrifício ele aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados.”[7]
Esta passagem contrasta poderosamente a repetição ineficaz dos sacrifícios levíticos com o sacrifício único e eternamente eficaz de Cristo. Alguns pontos-chave a serem observados:
1. A repetição dos sacrifícios levíticos indica sua incapacidade de lidar efetivamente com o pecado.
2. O sacrifício de Cristo é descrito como “único” e “para sempre”, indicando sua suficiência completa.
3. A posição de Cristo “à direita de Deus” simboliza a conclusão e aceitação de sua obra sacrificial.
4. O efeito do sacrifício de Cristo é a perfeição eterna daqueles que são santificados.
Esta compreensão do sacrifício de Cristo tem implicações profundas. Significa que não há necessidade de sacrifícios adicionais ou obras meritórias para obter ou manter a salvação. A obra de Cristo é completa e suficiente.
A Intercessão Contínua de Cristo
Embora o sacrifício de Cristo seja completo, seu ministério sacerdotal continua através de sua intercessão contínua pelos crentes. Este aspecto do papel de Cristo é vital para a vida cristã diária e a segurança eterna dos crentes.
Hebreus 7:25 afirma: “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.”[8]
A intercessão de Cristo não deve ser entendida como uma súplica contínua a um Pai relutante. Em vez disso, representa a aplicação contínua dos benefícios de seu sacrifício concluído aos crentes. Alguns aspectos importantes da intercessão de Cristo incluem:
1. Representação: Cristo representa os crentes diante do Pai como seu advogado perfeito (1 João 2:1).
2. Mediação: Jesus serve como o único mediador entre Deus e a humanidade (1 Timóteo 2:5).
3. Sustentação: A intercessão de Cristo garante a perseverança dos crentes na fé (Lucas 22:32).
A intercessão contínua de Cristo assegura que os crentes têm acesso constante a Deus e que sua salvação é segura. Como Paulo declara em Romanos 8:34: “Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós.”[9]
Esta verdade oferece grande conforto e confiança aos crentes. Não dependemos de nossa própria retidão ou esforços para manter nossa posição diante de Deus, mas da obra contínua de nosso grande Sumo Sacerdote celestial.
Por que o Ensino Adventista de um Ministério Duplo (Levítico e Melquizedeque) não Encontra Base Bíblica
O ensino adventista de que Jesus desempenha um duplo ministério sacerdotal, combinando aspectos do sacerdócio levítico com o sacerdócio segundo a ordem de Melquizedeque, carece de fundamentação bíblica sólida. Vamos examinar 10 razões, apoiadas por versos bíblicos, que refutam esse ensinamento:
1. A Exclusividade do Sacerdócio de Melquizedeque
Hebreus 7:11-12 afirma: “Se a perfeição pudesse ser atingida mediante o sacerdócio levítico (pois foi com base nele que a lei foi dada ao povo), por que haveria ainda necessidade de se levantar outro sacerdote, segundo a ordem de Melquizedeque e não segundo a ordem de Arão? Pois quando há mudança de sacerdócio, é necessário que haja mudança de lei.”
Este versículo indica claramente que o sacerdócio de Cristo segundo a ordem de Melquizedeque substitui completamente o sacerdócio levítico, não o complementa.
2. A Incompatibilidade Tribal
Hebreus 7:13-14 declara: “Aquele de quem são ditas estas coisas pertencia a outra tribo, da qual ninguém jamais serviu diante do altar. Pois é evidente que nosso Senhor descende de Judá, tribo da qual Moisés nada falou quanto a sacerdotes.”
Jesus, sendo da tribo de Judá, não poderia legalmente servir como sacerdote levítico, que era restrito à tribo de Levi.
3. A Superioridade do Sacerdócio de Melquizedeque
Hebreus 7:15-17 afirma: “O que dissemos torna-se ainda mais evidente quando surge outro sacerdote semelhante a Melquizedeque, alguém que se tornou sacerdote, não por regras e regulamentos relativos à linhagem, mas pelo poder de uma vida indestrutível. Pois sobre ele é afirmado: ‘Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquizedeque’.”
O sacerdócio de Cristo é baseado em seu poder eterno, não em regulamentos terrenos, tornando-o superior e incompatível com o sacerdócio levítico.
4. A Anulação do Sistema Anterior
Hebreus 7:18-19 declara: “O mandamento anterior é abolido porque era fraco e inútil (pois a lei não tornou perfeito coisa alguma), e é introduzida uma esperança superior, pela qual nos aproximamos de Deus.”
O sistema levítico foi anulado, não incorporado ao ministério de Cristo.
5. A Natureza Eterna do Sacerdócio de Cristo
Hebreus 7:23-24 afirma: “Ora, tem havido muitos desses sacerdotes, porque a morte os impedia de continuar em seu ofício; mas, visto que Jesus vive para sempre, seu sacerdócio é permanente.”
O sacerdócio eterno de Cristo contrasta com a natureza temporária do sacerdócio levítico, indicando sua completa substituição.
6. A Suficiência do Sacrifício de Cristo
Hebreus 7:27 declara: “Ao contrário dos outros sumos sacerdotes, ele não tem necessidade de oferecer sacrifícios dia após dia, primeiro por seus próprios pecados e, depois, pelos pecados do povo. Ele ofereceu-se a si mesmo uma vez por todas.”
O sacrifício único de Cristo elimina a necessidade de sacrifícios contínuos, característicos do sistema levítico.
7. A Mudança na Lei
Hebreus 8:13 afirma: “Chamando ‘nova’ esta aliança, ele tornou antiquada a primeira; e o que se torna antiquado e envelhecido está a ponto de desaparecer.”
A nova aliança, baseada no sacerdócio de Cristo, torna obsoleta a antiga aliança e seu sistema sacerdotal.
8. A Purificação Celestial Única
Hebreus 9:23-26 declara: “Portanto, era necessário que as cópias das coisas que estão nos céus fossem purificadas com esses sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios superiores a esses. Pois Cristo não entrou em santuário feito por homens, uma simples representação do verdadeiro; ele entrou no próprio céu, para agora se apresentar diante de Deus em nosso favor. Nem era necessário que ele se oferecesse repetidas vezes, como o sumo sacerdote que entra no Santo dos Santos todos os anos com sangue alheio. Se assim fosse, Cristo precisaria sofrer muitas vezes, desde o princípio do mundo. Mas agora ele apareceu uma vez por todas no fim dos tempos, para aniquilar o pecado mediante o sacrifício de si mesmo.”
Este trecho refuta a ideia de uma purificação contínua no santuário celestial, contradizendo o conceito adventista de um ministério duplo contínuo.
9. A Finalidade do Sacrifício de Cristo
Hebreus 10:12-14 afirma: “Mas quando este sacerdote ofereceu um único sacrifício pelos pecados para sempre, assentou-se à direita de Deus. Daí em diante, ele está esperando até que os seus inimigos sejam colocados como estrado dos seus pés, pois por meio de um único sacrifício ele aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados.”
O sacrifício único de Cristo é suficiente para sempre, não requerendo um ministério sacerdotal levítico adicional.
10. A Nova e Viva Entrada ao Santuário
Hebreus 10:19-22 declara: “Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que ele nos abriu através do véu, isto é, do seu corpo, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus. Sendo assim, aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada e tendo os nossos corpos lavados com água pura.”
Este trecho enfatiza o acesso direto a Deus através de Cristo, eliminando a necessidade de um sistema sacerdotal intermediário.
Estas razões bíblicas demonstram que o conceito de um ministério duplo de Jesus, combinando elementos levíticos e de Melquizedeque, não encontra suporte nas Escrituras. O sacerdócio de Cristo, segundo a ordem de Melquizedeque, é apresentado como completo, suficiente e superior, substituindo inteiramente o sistema levítico. A tentativa de mesclar esses dois sistemas não só carece de base bíblica, mas também diminui a eficácia e a finalidade do ministério sacerdotal de Cristo.
Implicações para a Vida Cristã
Compreender corretamente o papel ministerial de Cristo tem profundas implicações para a vida e prática cristã. Vamos explorar algumas dessas implicações:
1. Confiança na Obra Completa de Cristo:
A compreensão do sacrifício único e suficiente de Cristo nos liberta da necessidade de buscar justificação através de obras ou rituais. Como Paulo declara em Gálatas 2:16: “Sabemos que ninguém é justificado pela prática da lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da lei, porque pela prática da lei ninguém será justificado.”[10]
2. Acesso Direto a Deus:
O sacerdócio de Cristo elimina a necessidade de mediadores humanos entre Deus e os crentes. Hebreus 4:16 nos encoraja: “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.”[11]
3. Segurança da Salvação:
A intercessão contínua de Cristo garante a segurança eterna dos crentes. Romanos 8:38-39 afirma: “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”[12]
4. Liberdade da Lei Cerimonial:
A mudança no sacerdócio significa uma mudança na lei (Hebreus 7:12). Os crentes não estão mais sob as obrigações da lei cerimonial do Antigo Testamento. Como Paulo escreve em Colossenses 2:16-17: “Portanto, ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. Estas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo.”[13]
5. Foco em Cristo, não em Rituais:
O ministério de Cristo nos chama a focar nele, não em práticas religiosas externas. Colossenses 3:1-2 exorta: “Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Pensem nas coisas que são do alto, não nas que são da terra.”[14]
6. Vida de Adoração:
Compreender o sacerdócio de Cristo nos leva a uma vida de adoração centrada nele. Como diz Hebreus 13:15: “Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome.”[15]
Conclusão
O papel ministerial de Jesus Cristo, conforme revelado nas Escrituras, especialmente na epístola aos Hebreus, é de importância fundamental para a fé cristã. Seu sacerdócio eterno segundo a ordem de Melquisedeque, seu sacrifício único e suficiente, e sua intercessão contínua formam a base de nossa salvação e relacionamento com Deus.
Esta compreensão nos liberta de depender de obras, rituais ou mediadores humanos para nossa justificação e acesso a Deus. Nos chama a uma fé centrada em Cristo, confiando totalmente em sua obra completa e vivendo em resposta agradecida a sua graça.
Para os cristãos adventistas do sétimo dia, assim como para todos os crentes, é crucial examinar cuidadosamente estas verdades bíblicas e permitir que elas moldem nossa teologia e prática. Que possamos todos crescer em nossa apreciação e confiança no ministério perfeito e eterno de nosso grande Sumo Sacerdote, Jesus Cristo.
Referências
- [1] Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional (NVI), Hebreus 5:5-6.
- [2] Kistemaker, S. J., & Hendriksen, W. (1953–2001). Exposition of the Epistle to the Hebrews. New Testament Commentary (Vol. 15, p. 185). Grand Rapids: Baker Book House.
- [3] Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional (NVI), Hebreus 7:12.
- [4] Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional (NVI), Hebreus 7:23-25.
- [5] Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional (NVI), Hebreus 7:26-27.
- [6] Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional (NVI), Hebreus 9:11-12.
- [7] Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional (NVI), Hebreus 10:11-14.
- [8] Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional (NVI), Hebreus 7:25.
- [9] Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional (NVI), Romanos 8:34.
- [10] Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional (NVI), Gálatas 2:16.
- [11] Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional (NVI), Hebreus 4:16.
- [12] Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional (NVI), Romanos 8:38-39.
- [13] Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional (NVI), Colossenses 2:16-17.
- [14] Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional (NVI), Colossenses 3:1-2.
- [15] Bíblia Sagrada, Nova Versão Internacional (NVI), Hebreus 13:15.