1. Profecias não cumpridas sobre o retorno de Jesus:
Ellen White – “Fui mostrada a companhia presente na Conferência. Disse o anjo: ‘Alguns serão alimento para vermes, alguns estarão sujeitos às sete últimas pragas, alguns estarão vivos e permanecerão na Terra para serem trasladados na vinda de Jesus’”[^1].
Bíblia – “Quando o que profetiza falar em nome do Senhor e sua palavra não se cumprir, esta é a palavra que o Senhor não falou. Com presunção falou o tal profeta; não tenhas medo dele”[^2].
Essa profecia de Ellen White de que alguns de seus contemporâneos ainda estariam vivos na segunda vinda de Cristo claramente não se cumpriu. Todos os seus contemporâneos faleceram.
2. Ensinos contrários à doutrina da salvação pela graça:
Ellen White – “É impossível para alguém ser salvo em violação da lei divina, que é tão sagrada como o próprio Deus. Devemos preservar e ensinar com fervor a lei de Deus.” [^3]
Bíblia – “Porque pela graça vocês são salvos, por meio da fé; e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie”[^4].
Essa citação de Ellen White sobre a justificação enfatiza demais o papel das obras, em contraste com a doutrina bíblica da salvação pela graça mediante a fé.
3. Afirmações contraditórias sobre a divindade de Cristo:
Ellen White – “O Pai existia antes de Seu Filho. Este recebeu de Seu Pai a existência e todos os bens que possui”[^5].
Bíblia – “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez”[^6].
Essa afirmação de Ellen White sobre o Filho receber a existência do Pai contradiz os ensinos bíblicos sobre a plena divindade e eternidade do Filho.
4. Endosso a doutrinas não bíblicas, como o aniquilacionismo:
Ellen White – “Vejo em volta o terror dos perdidos, e ouço seus gritos de angústia desesperada. Os santos e todos os seres angélicos dizem: ‘Amém!’ ao passo que o fogo devorador os consome.”[^7].
Bíblia – “E estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna”[^8].
A visão de Ellen White sobre os perdidos sendo consumidos pelo fogo apoia a doutrina não-bíblica do aniquilacionismo.
5. Alegações de plágio e uso de fontes não inspiradas:
Ellen White – Pesquisas revelaram que White incorporou material de outros autores em seus escritos sem dar o devido crédito[^9].
Bíblia – “Não furtem. Não mintam. Não enganem uns aos outros”[^10].
Ellen White plagiou outros autores sem dar crédito, isso coloca em dúvida a integridade de seus escritos.
6. Visões e ensinamentos influenciados por fontes extra-bíblicas:
Ellen White – “Mostrou-me que a Terra era extremamente deformada em consequência da maldição”[^11].
Bíblia – “Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo”[^12].
Essa visão de White sobre a Terra deformada por uma maldição não tem base bíblica conhecida.
7. Erros históricos e científicos em seus escritos:
– “Os mundos incontáveis de luz que Deus criou não são deixados à mercê da lei natural. Deus cuida de todos esses mundos e os mantém em suas posições e movimentos”[^13].
Bíblia – “na esperança da vida eterna, a qual o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos”[^14].
Essa afirmação cosmológica de White entra em conflito com o conhecimento científico moderno sobre o funcionamento do universo.
8. Mudanças e supressões em seus escritos após sua morte:
Ellen White – Alterações significativas foram feitas em edições posteriores de The Great Controversy (1888) em comparação com a edição original de 1884[^15].
Bíblia – “Eu testifico a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar algo, Deus lhe acrescentará as pragas descritas neste livro”[^16].
Foram feitas alterações substanciais nos escritos de White após sua morte, isso é problema em termos de preservação de seu legado autêntico.
9. Falha em passar no teste bíblico para profetas:
Ellen White – White endossou a “porta fechada”, a crença de que a salvação não estava mais disponível para aqueles que rejeitaram a mensagem milerita após 1844[^17].
Bíblia – “Muitos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos”[^18].
Ellen White de fato endossou a “porta fechada”, isto é um grave erro profético, pois contradiz as Escrituras sobre a universalidade do evangelho.
10. Ênfase excessiva em seus escritos em detrimento da Bíblia:
– “A Bíblia e somente a Bíblia é a regra de nossa fé. Essa Palavra é o guia infalível em todas as circunstâncias da vida. Os Testemunhos explicam as verdades da Bíblia e aplicam essas verdades aos detalhes práticos da vida”[^19].
– “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra”[^20].
Essa citação de White parece eleva seus escritos a uma posição de autoridade paralela à Bíblia, o que seria inadequado.
Assista:
Referências:
[^1]: Spiritual Gifts, Vol. 1, p. 131-132.
[^2]: Deuteronômio 18:22.
[^3]: The Review and Herald, 15 de maio de 1900
[^4]: Efésios 2:8-9.
[^5]: Spiritual Gifts, Vol. 1, p. 17.
[^6]: João 1:1-3.
[^7]: Spiritual Gifts, Vol. 1, p. 217.
[^8]: Mateus 25:46.
[^9]: White Washed: Uncovering the Myths of Ellen G. White, de Sydney Cleveland; The White Lie, de Walter T. Rea.
[^10]: Levítico 19:11.
[^11]: Spiritual Gifts, Vol. 3, p. 74.
[^12]: Colossenses 2:8.
[^13]: The Story of Redemption, p. 40.
[^14]: Tito 1:2.
[^15]: A Lesser Light: An Examination of the Claimed Divine Inspiration of Ellen G. White, de Frank B. Holbrook.
[^16]: Apocalipse 22:18.
[^17]: A Word to the Little Flock, p. 11-12.
[^18]: Mateus 24:11.
[^19]: The Faith I Live By, p. 13.
[^20]: 2 Timóteo 3:16-17.